Total de visualizações de página

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Gruta do Maquiné

Localização: Gruta de Maquiné 

Altitude: 720 m


Gruta do Maquiné, localizada em Cordisburgo, foi descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, e posteriormente explorada cientificamente pelo naturalista dinamarquês Dr. Peter Wilhelm Lund, em 1834.

O naturalista pesquisou a caverna durante quase dois anos. Em sua pesquisa sobre a paleontologia brasileira, Dr. Lund descobriu restos humanos e de animais petrificados, oriundos do período quaternário.


A Gruta do Maquiné tem sete salões explorados, com 650 metros de extensão e profundidade de 18 metros. Suas galerias e salões são resultado do trabalho da água durante milênios. O principal elemento da formação da Maquiné é o carbonato de cálcio. Porém, a gruta também apresenta sinais de outros minerais: a sílica, gesso, quartzo e o ferro.
A Gruta possui 07 (sete) salões explorados, totalizando 650 metros lineares e
desnível de apenas 18 metros. O preparo de iluminação e passarelas possibilita aos
visitantes vislumbrarem, com segurança, as maravilhas de Maquiné, onde todo percurso 

é acompanhado por um guia local. Maquiné acha se voltada para o norte e apresenta a
forma de um arco abatido com largura de 60 pés e uma altura de 26 pés. A direção
principal da caverna é de norte para sul, tendo em sua maior extensão de 1440 pés. É
essencialmente horizontal, não subindo coisa alguma e descendo apenas um pouco para
terminar-se numa fenda vertical que parece fechar-se pela parte superior. Forma uma
galeria contínua com uma largura média de 30 a 40 pés e uma altura de 50 a 60 pés. O
elemento principal de sua formação é o carbonato de cálcio, ajudando também outros
minerais como: a sílica, gesso, quartzo e o ferro. Suas galerias e salões, verdadeiras
estranhezas arquitetônicas são resultado do trabalho formidável da água em persistência
de milênios. Dr. Lund permaneceu dentro da caverna quase dois anos fazendo seus
estudos sobre a paleontologia brasileira e descobriu restos humanos e de animais em
petrificação da ERA quaternária. Entre outros, foram achados esqueletos de aves
fossilizadas com a extraordinária curvatura de até três metros. Maquiné apresenta sete
galerias denominadas de acordo com as formações que apresentam: 

1ª CÂMARA: é chamada de “Vestíbulo” totalmente iluminada pela luz exterior que
penetra por uma larga abertura. Possui 88 pés de comprimento e 66 de largura.
Elevam-se do solo diversas massas colossais de estalagmites, uma das quais se acha
próxima da entrada. As mais afastadas reúnem-se num grupo que sobe até a
abóbada e, se confundindo, formam a parede do fundo onde existem dois grandes
blocos de quartzo destacados de uma enorme camada do mesmo mineral, que se vê
no calcário, justamente acima.
2ª CÂMARA: é denominada “sala das colunas”. Tem 122 pés de comprimento por 74
de largura. À esquerda, perto da entrada, destacam-se massas enormes de
estalagmites que se erguem até a abóbada e ligam à parede que separa esta câmara
da precedente. Outras massas, indo quase de uma parede a outra se elevam diante
das primeiras, deixando apenas uma pequena descida. A camada de estalagmites aí
existentes foi perfurada em diversos lugares para extrair a terra salitrosa. Ela
contém, aqui e ali, considerável quantidade de pequenas ossadas e de dentes. 

fonte:http://portal.cnm.org.br/sites/7600/7635/noticias/HistoricodaGrutadoMaquine.pdf

Gruta Maquiné
http://www.visiteminasgerais.com.br/eventos-e-turismo-minas-gerais/noticia.asp?id=221





sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Movimento Armorial Mostra Cultural

Movimento Armorial foi uma iniciativa artística cujo objetivo seria criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Um dos fundadores e diretores foi o escritor Ariano Suassuna.Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.

Origem

O Movimento Armorial surgiu sob a inspiração e direção de Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de artistas e escritores da região Nordeste do Brasil e o apoio do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco.

Foi lançado oficialmente, no Recife, no dia 18 de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizados no Pátio de São Pedro, no centro da cidade.

Características e atuação

Seu objetivo foi o de valorizar a cultura popular do Nordeste brasileiro, pretendendo realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do País.

Segundo Suassuna, sendo "armorial" o conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte muito mais popular do que qualquer coisa. Desse modo o nome adotado significou o desejo de ligação com essas heráldicas raízes culturais brasileiras.

O Movimento tem interesse pela pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.

sábado, 8 de novembro de 2014

Biografia Ignácio de Loyola Brandão

Nascido no dia 31 de julho de 1936 na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, Ignácio de Loyola Lopes Brandão era filho de Antônio Maria Brandão e Maria do Rosário Lopes Brandão. Tinha quatro irmãos. Sua carreira foi influenciada por seu pai, que o incentivou a ler quando pequeno e montou uma biblioteca com 500 volumes, além de publicar histórias em jornais da região. Um pouco da infância de Ignácio pode ser conferida no conto “O menino que vendia palavras”, em que ele narra os episódios nos quais trocava palavras por figurinhas e bolinhas de gude com os companheiros de sala de aula.
Em 1952, consegue publicar uma crítica de sua autoria no jornal Folha Ferroviária. O texto em questão era sobre o filme “Rodolfo Valentino”. A publicação também foi utilizada pelo Correio Popular. Assim, Ignácio começa a se aventurar na escrita de críticas de filmes e reportagens para o Diário de Araraquara, O Imparcial, entre outros jornais. Ganha conhecimento em tipografia, paginação e acaba inaugurando uma coluna social.
Após mudar-se para a cidade de São Paulo em 56, consegue trabalho no jornal Última Hora, onde prestou serviços por quase dez anos. Um fato curioso ocorrido naquela época foi que, Ignácio, ao ser perguntado na entrevista se sabia inglês, disse que sim. Então, teve que utilizar o pouco que havia aprendido em filmes para entrevistar o General Eisenhower, que estava em São Paulo. No fim, conseguiu fazer a entrevista e acabou destacando-se na redação.
Ignácio vai para a Itália em 1957 para tentar arrumar trabalho como roteirista em Cinecittà, complexo de estúdios e teatros que fica na periferia de Roma. De lá, continua fazendo matérias para o Última Hora. Entre os assuntos abordados, fez coberturas, sinopses e alguns trabalhos para a TV Excelsior. Conhece a obra do diretor de cinema Federico Fellini, "Oito e Meio". Tempos depois, o escritor admite que o filme teve forte influência sobre "Zero", um de seus romances.
Retornou ao Brasil e começou a escrever “Os Imigrantes” junto a José Celso Martinez Correa, um amigo de sua cidade natal. No ano de 1988, publica “A rua de nomes no ar”, livro de contos e crônicas. Depois, encara o mercado editorial infanto-juvenil com “O homem que espalhou o deserto”. Naquele mesmo ano, o livro “Sonhando com o demônio” é publicado.
Em 2000, Ignácio de Loyola Brandão ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Contos e Crônicas pelo livro “O Homem que odiava a segunda-feira”.

S.O.S ANIMAIS

Tartaruga-gigante


É O 5 ANIMAL MAIS AMEAÇADO DE EXNTIÇÃO
Também conhecida tartaruga-de-couro, são um dos maiores répteis do planeta e chegam a pesar 700 quilos. Estimativas mostram que há apenas 2,3 mil fêmeas no Oceano Pacífico, seu habitat natural. O aumento das temperaturas, a pesca e a poluição têm ameaçado sua procriação.
Tartaruga-Gigante

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Cadê a água?

Crise da Água :Fósseis da seca

Autor : Dhiego Maia, Joel Silva
Local:São Paulo
Data:Sábado 27 de setembro de 2014
Jornal Folha de São Paulo

Até o fim dos anos 1940, a pequena cidade de Ribeirão Vermelho(a 223 km de BH)registrava intenso movimento de embarcações.
Dezenas de navios rumavam pelo rio Grande carregados de cereais numa linha comercial de 208 km que ligava o município à cidade vizinha de Capetinga.
Toda essa História,porém morreu literalmente na praia quando o transporte ferroviário ganhou força na região .
E foi por mero acaso conta o eletricista.Ele caminhava pela praia do rio atingido pela seca quando tropeçou numa barra de ferro que antes era água.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Biografia Guimarães Rosa

Guimarães Rosa (1908-1967) foi escritor brasileiro. Foi também médico e diplomata. Sua principal obra, Grandes Sertões Veredas, é considerada uma obra prima da literatura brasileira.

Guimarães Rosa nasceu na cidade de Cordisburgo, Minas Gerais. Formou-se médico em 1930, exerceu a medicina no 9º Batalhão de Infantaria em Barbacena. Foi diplomata entre os anos de 1938 e 1944. Poliglota, falava mais de nove idiomas.

Seus primeiros trabalhos como escritor foram contos, publicados na revista O Cruzeiro, em 1929. A partir de então, vieram livros de coletânea de contos e seu único romance, Grande Sertão: Veredas.

Suas principais obras são: Sagarana (1946); Corpo de Baile, novela (1956); Grande Sertão: Veredas, romance (1956); Primeiras Estórias, contos (1962); Tataméia – Terceiras Estórias (1967); Estas Estórias, contos (1969); Ave Palavra (1970).

Foi em "Grande Sertão: Veredas" que Guimarães aplicou todo o seu extenso conhecimento linguístico, pois o livro é conhecido por sua linguagem inovadora, trazendo vocábulos antigos, misturados com expressões regionais e com a criação de neologismos.

Em 1963 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, mas a sua cerimônia de posse foi adiada por 4 anos. Finalmente, em 1967, Guimarães Rosa tomou posse. Três dias depois, no dia 19 de novembro de 1967, faleceu de infarto, no Rio de Janeiro.


Frases:


"É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado"


"Saudade é ser, depois de ter.."


Guimarães Rosa